A vida em mim se comunica
com todo pó e toda pequeneza,
sendo filha da grandeza,
assim estou satisfeito
Não haverá grandeza fora que me iluda
Não haverá paz fora que me conquiste
Se a paz é fora, me despeço
Tudo pelo que peço saberei encontrar dentro
assim carrego meu próprio peso
Não serei o receptáculo de uma mente vazia
a buscar só significado
Meu templo estará sendo o Deus
que reconheço em mim, vivo
Carrego-O por aí como a maravilha
que Ele tinha pra todo ser
Eu e Ele passeamos pelas galáxias
Esperando dançar com cada força universal
a libertar força universal
gargalhamos a cada pausa
Se me permitir traçar o infinito
Com o pouco que tenho
Com as mãos que são pequenas
Despertar no que é pó e nada
a essência fogo divina sagrada vida
Não haverá grandeza fora que me iluda
Não haverá paz fora que me conquiste
Se a paz é fora, me despeço
Tudo pelo que peço saberei encontrar dentro
Erguerei minha voz em silêncio
Desviando sorrateiro dos olhares
Andando pelo que vai simples
Quero o que não se prende,
O que não se vai,
O que só se atrai sendo
Quero mas não anseio por
Não me faz falta, sou pleno
Sendo, desperto do pó o Deus
Abri os olhos, havia vida
Não saio em busca, só
Recebo.