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sábado, 23 de agosto de 2025

Sem título

A vida em mim se comunica

com todo pó e toda pequeneza,

sendo filha da grandeza,

assim estou satisfeito


Não haverá grandeza fora que me iluda

Não haverá paz fora que me conquiste

Se a paz é fora, me despeço

Tudo pelo que peço saberei encontrar dentro

assim carrego meu próprio peso


Não serei o receptáculo de uma mente vazia

a buscar só significado

Meu templo estará sendo o Deus

que reconheço em mim, vivo

Carrego-O por aí como a maravilha

que Ele tinha pra todo ser


Eu e Ele passeamos pelas galáxias

Esperando dançar com cada força universal

a libertar força universal

gargalhamos a cada pausa


Se me permitir traçar o infinito

Com o pouco que tenho

Com as mãos que são pequenas

Despertar no que é pó e nada

a essência fogo divina sagrada vida


Não haverá grandeza fora que me iluda

Não haverá paz fora que me conquiste

Se a paz é fora, me despeço

Tudo pelo que peço saberei encontrar dentro


Erguerei minha voz em silêncio

Desviando sorrateiro dos olhares

Andando pelo que vai simples

Quero o que não se prende,

O que não se vai,

O que só se atrai sendo

Quero mas não anseio por

Não me faz falta, sou pleno

Sendo, desperto do pó o Deus

Abri os olhos, havia vida

Não saio em busca, só

Recebo.